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Ubá tem dois casos suspeitos de Varíola dos Macacos
1 de agosto de 2022

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As pacientes com suspeita de Varíola dos Macacos em Ubá estão em isolamento domiciliar e sem sintomas graves da doença.

A Prefeitura de Ubá, através da Secretaria Municipal de Saúde, notificou na última sexta-feira (29), os primeiros casos suspeitos de Varíola dos Macacos (Monkeypox) no município. São duas mulheres, com idades entre 18 e 25 anos, com histórico de viagens em locais com confirmação da doença.

As pacientes receberam atendimento pelo Serviço de Saúde local, encontram-se bem e em isolamento domiciliar, sendo monitoradas pelas equipes de Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária à Saúde.

A Secretaria de Saúde acionou a GRS/Ubá (Gerência Regional de Saúde) para orientações de manejo dos casos suspeitos e aguarda a chegada de insumo para coleta de amostras que serão encaminhadas ao laboratório da Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Belo Horizonte, para a confirmação ou descarte dos casos em investigação.

Quais os sintomas da Varíola dos Macacos?

A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a um a cinco dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas).

Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo. Elas vêm acompanhadas de prurido (coceira) e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por pápulas (calombos), que mudam e evoluem para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando cicatrizada.

Os casos atuais têm apresentado alguns elementos atípicos, como a ausência dos sintomas de mal-estar iniciando o quadro clínico, e também a manifestação do exantema que começa na área genital e perianal e pode não se espalhar para outras partes do corpo.

A transmissão

A Varíola dos Macacos não se espalha facilmente entre as pessoas —a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.

A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados com fluídos das lesões do paciente infectado. Nesse sentido, isso inclui contato a pele ou material que teve contato com a pele, por exemplo as toalhas ou lençóis usados por alguém doente.

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