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Minas lidera ranking nacional de empresas que empregam presos
17 de abril de 2024

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Minas Gerais é o estado do país com o maior número de empresas premiadas no 5º Ciclo de Concessão do Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho no Sistema Penal, o Selo Resgata, entregue nesta terça-feira (16/4), em Brasília. 

Ao todo, 233 instituições do estado receberam o selo, promovido pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo de incentivar, estimular e reconhecer as organizações que empregam pessoas em privação de liberdade. 

Das 407 empresas que se inscreveram e atenderam os critérios dispostos na Portaria 247 da Senappen em todo o país, 57% estão em Minas.

“Oportunizar trabalho e capacitação para as pessoas que estão sob a nossa custódia é garantir que estamos construindo um estado mais seguro para todos. Elas sairão das nossas unidades em busca de oportunidades e não da criminalidade”, destaca o diretor-geral do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), Leonardo Badaró.

A concessão do Selo Resgata é um incentivo às práticas de responsabilidade social e sustentabilidade às organizações que se propõem a assumir uma postura socialmente responsável em relação à justiça social.

Minas Gerais em destaque

Atualmente, Minas conta com 17.577 presos trabalhando e 554 parcerias de trabalho, seja com empresas privadas ou instituições públicas. De janeiro a março de 2024, o estado foi ressarcido em mais de R$1,5 milhão, que é a parte do pagamento destinado aos presos que volta para o Estado como forma de indenização. No ano de 2023, foram R$5,4 milhões ressarcidos.

Para o diretor de Trabalho e Produção do sistema prisional de Minas, Paulo Duarte, o Selo Resgata é uma excelente oportunidade para mostrar à sociedade o quanto é possível investir em linhas de produção dentro de presídios e penitenciárias. 

“É preciso quebrar o estigma de que preso é improdutivo. Temos mais de 500 parceiros de trabalho dentro do nosso sistema prisional. São empresários que entenderam a viabilidade do negócio, apostaram e não se arrependem. Quando o preso conquista uma oportunidade, ele dá o seu melhor para sair da cela e ser produtivo”, observa Duarte.

Informações: Agência Minas