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Bombeiros de Minas registra Redução de 20% em Área Queimada nas Unidades de Conservação
14 de novembro de 2024

O Relatório Final do Período de Estiagem está previsto para ser divulgado até o final de novembro, trazendo uma análise detalhada das ações renovadas em 2024 e projetando novas estratégias para 2025.

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) , em um ano de atendimentos registrados, apresentou um balanço positivo no combate a incêndios em Unidades de Conservação (UCs) , revelando uma redução de 20,3% na área queimada. Mesmo diante do cenário de mudanças climáticas e mais de 29 mil registros de incêndios em vegetação, a corporação declarou eficiência na preservação dos ecossistemas naturais do estado.

A queda significativa nas áreas queimadas foi atribuída ao fortalecimento da Força Tarefa Previncêndio (FTP) , uma iniciativa do Governo de Minas que destinou R$ 10 milhões em ações de prevenção e resposta rápida aos focos de incêndio. Entre as principais medidas adotadas, destacam-se:

  • Instalação de Bases Operacionais : Novas bases foram instaladas em UCs estratégicas, possibilitando uma resposta rápida e eficiente. Isso resultou em uma redução de 60% na área queimada em ao menos seis UCs, com destaque para Cochá e Gibão , no Norte de Minas, que registraram uma queda impressionante de 83% nas áreas afetadas.
  • Monitoramento via Imagens de Satélite : A utilização de tecnologia avançada na Sala de Coordenação Operacional , localizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) , permitiu que 72,65% dos focos de incêndio fossem destruídos em menos de 24 horas. Este avanço tecnológico, incluindo o uso do software ArcGIS , aprimorou o geoprocessamento das operações e contribuiu para uma resposta rápida e eficaz.

A redução das áreas queimadas nas UCs ​​teve um impacto significativo na preservação de nascentes, corredores de biodiversidade e áreas de vegetação primária, evitando a destruição de habitats importantes de espécies raras. Além disso, o esforço integrado entre o CBMMG, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, o Instituto Estadual de Florestas e outros órgãos foi crucial para minimizar os danos ambientais.

Apesar dos resultados positivos, a APA Sul registrou um aumento de 3.421 hectares de área queimada, indicando a necessidade de ações mais rigorosas em regiões com alta recorrência de incêndios. Para 2025, o CBMMG pretende:

  • Ampliar o uso de tecnologia : A aquisição de licenças de software para análise geoespacial e o planejamento de novas bases operacionais prometem melhorar ainda mais a eficiência das operações.
  • Capacitar brigadistas e voluntários : O foco está na formação contínua de equipes treinadas para enfrentar os desafios do combate ao fogo nas UCs.
  • Incentivar legislação local : A corporação sugere um maior envolvimento dos municípios na criação de leis que responsabilizem os proprietários pela manutenção de terrenos, evitando incêndios.

O combate aos incêndios criminosos continua sendo uma prioridade para o CBMMG. A corporação trabalhou em conjunto com as forças de segurança pública para investigar casos suspeitos e mitigar os efeitos das queimadas, que desenvolvem para a baixa qualidade nas áreas urbanas.

O tenente-coronel Ivan Neto, coordenador de Meio Ambiente do CBMMG, destacou a importância de intensificar as estratégias positivas e preparar o estado para novos desafios: "Estamos focados em aprimorar nossas operações com o uso de tecnologia e aumentar a presença de bases operacionais em Além disso, fortaleceremos a capacitação de nossas equipes e de voluntários, que desempenham um papel fundamental na preservação das Unidades de Conservação em Minas Gerais”.

O Relatório Final do Período de Estiagem está previsto para ser divulgado até o final de novembro, trazendo uma análise detalhada das ações renovadas em 2024 e projetando novas estratégias para 2025.

Informações Agência Minas

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