249 PESSOAS FICARAM DESEMPREGADAS EM VIÇOSA EM 2016
16 de janeiro de 2017

Viçosa fechou 5.503 empregos com carteira assinada, considerando os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)  entre os meses de janeiro e novembro de 2016.  No acumulado do ano 5.254 entraram no mercado de trabalho formal da cidade, ou seja, 249 vagas de emprego foram perdidas para a crise econômica que atinge o país.

No mês de novembro 406 pessoas deixaram de ter carteira assinada em Viçosa, enquanto 356 conseguiram entrar no mercado de trabalho formal, tendo uma queda de 50 vagas de emprego.

Já entre os meses de dezembro de 2015 até o mês de novembro de 2016 5.917 pessoas perderam seu emprego no mercado de trabalho local e 5.707 pessoas conseguiram um emprego formal na cidade, nesses 12 meses a cidade registrou um saldo negativo de 210 vagas de emprego. Vale lembrar que novembro é um dos três meses em que era esperado impacto positivo devido as contratações temporárias para o Natal.

Desemprego em Minas

Conforme os dados divulgados no dia 28 de dezembro de 2016,  pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Minas Gerais também apresentou desempenho negativo no penúltimo mês do ano. No total, foram extintas 11.402 vagas celetistas. No acumulado do ano até novembro, o número chega a 66.238. Os reflexos do desaquecimento do mercado formal também são vistos à nível nacional. Neste ano, foram perdidos 116.747 postos com carteira assinada – no ano passado, nesse mesmo mês, haviam sido 130.629.

O Caged mostra ainda que, no acumulado do ano, a queda registrada atingiu o montante de 858.333 postos de trabalho a menos, declínio de 2,16%. No período de 12 meses, o número de empregos formais passou de 40,3 milhões para 38,8 milhões, uma perda de 3,65%.

Desemprego no Brasil
Também na quarta 28 de dezembro, o IBGE divulgou os dados sobre desemprego, que atingiu 12,1 milhões de pessoas no país, o que representa 11,9% de desocupados no trimestre encerrado em novembro. A taxa de desocupação e o contingente de pessoas são os mais altos da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.

Os dados são semelhantes aos do trimestre imediatamente anterior (junho a agosto), quando a taxa de desocupação fechou em 11,8%. Na comparação com o mesmo período de 2015, houve alta de 2,9 pontos percentuais.

O rendimento médio real fechou o trimestre em R$ 2.032, ficando estável frente ao período de junho a agosto de 2016 (R$ 2.027) e também ante o mesmo período do ano anterior (R$ 2.041). Os trabalhadores por conta própria apresentaram queda no rendimento real de 2,7%, informou o instituto.

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